Isna está situada numa pequena bacia, no centro da serra de Alvéolos, a cerca de 12km de distancia da sede de concelho, Oleiros, numa região de férteis terrenos, com abundantes cursos de água, como a bonita Ribeira da Isna.
Até meados do século XX, esta aldeia, vivia em quase completo isolamento. Ainda nos dias de hoje se respira um ambiente calmo, onde o tempo parece ter parado.
Em Isna vale a pena ver a Igreja Matriz (século XVIII), a Capela de Nossa Senhora das Dores (datada de 1793), a Fonte das Mulheres (construída a mando do Rei D. Carlos que por aqui passou e atendeu o pedido das mulheres da aldeia) e também as diversas pontes e moinhos que se espalham pela região.
O topónimo desta freguesia Isna reveste-se de alguma curiosidade, pois pode derivar de isanu “lugar de difícil acesso”, issanare “lugar saudável” ou igeana “limite do território Egitanense”.
Freguesia desde o ano de 1793 situa-se a Sul de Oleiros, com uma área de 27,9 Km2, mantendo características muito próprias, porventura fruto do seu isolamento, bastante acentuado pela serra do Cabeço da Rainha, onde se encontra o ponto mais alto do concelho.
Isna é um aglomerado populacional antigo, situado em terras férteis e com abundância aquífera, tendo-se desenvolvido a partir da Ribeira da Isna pela encosta de declives suaves.
Terra de forte tradição cinegética, por estas paragens andou el rei D. Carlos em caçadas, atraído pela abundância de veados e javalis. Na povoação existe uma rua com o seu nome, atestando este facto e um fontanário por ele mandado construir, a “Fonte das Mulheres”, há muito reclamado pela população feminina.
Nesta freguesia existem muitos soutos de castanheiros e searas de milho. A broa de milho que aqui se faz é magnífica, como não se faz em mais nenhum lugar.
Desta freguesia fazem parte alguns aglomerados populacionais dos quais se destaca a Ribeira da Isna. O orago desta freguesia é Nossa Senhora das Dores.
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